domingo, 20 de fevereiro de 2011

Tipos de transnessao sem fios

Ondas Infravermelho

A radiação infravermelha (IV) é uma radiação não ionizante na porção invisível do espectro eletromagnético que está adjacente aos comprimentos de onda longos, ou final vermelho do espectro da luz visível. Ainda que em vertebrados não seja percebida na forma de luz, a radiação IV pode ser percebida como calor, por terminações nervosas especializadas da pele, conhecidas como termorreceptores.

Esta radiação é muito utilizada nas trocas de informações entre computadores, celulares e outros eletrônicos, através do uso de um adaptador USB IrDA.

Ondas Laser

O termo "laser" redireciona para este artigo. Para a embarcação do mesmo nome, ver Laser (vela).

Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação) é um dispositivo que produz radiação eletromagnética com características muito especiais: ela é monocromática (possui comprimento de onda muito bem definido), coerente (todas as ondas dos fótons que compõe o feixe estão em fase) e colimada (propaga-se como um feixe de ondas praticamente paralelas).


Ondas mico-ondas

As micro-ondas são ondas eletromagnéticas com comprimentos de onda maiores que os dos raios infravermelhos, mas menores que o comprimento de onda das ondas de rádio variando o comprimento de onda, consoante os autores, de 1 m (0,3 GHz de frequência) até 1,0 mm (300 GHz de frequência) - intervalo equivalente às faixas UHF, SHF e EHF.

Nota: acima dos 300 GHz, a absorção da radiação eletromagnética pela atmosfera da Terra é tão grande que a atmosfera é praticamente opaca para as frequências mais altas, até que se torna novamente transparente na, assim chamada, "janela" do infravermelho até a luz visível.

Ondas satelite

Os satélites utilizados para telecomunicações ou transmissão de dados sob a forma digital encontram-se situados em órbitas geostacionárias, em torno do equador, a cerca de 30-40 Km da superfície terrestre. A comunicação com esses satélites implica antenas parabólicas, ou seja, dispositivos de transmissão e recepção capazes de efectuar: - os uplinks: as emissões da Terra para o satélite; - os downlinks: as recepções do satélite para a Terra. As ondas de satélite são utilizadas em comunicações intercontinentaisou abrangendo grandes distâncias geográficas e, normalmente, suportam uma largura de banda elevada (da ordem dos 500 MHz), embora estejam sujeitas a atrasos devido às grandes distâncias percorridas.

Ondas de radio

Ondas de rádio são radiações eletromagnéticas com comprimento de onda maior e frequência menor do que a radiação infravermelha. São usadas para a comunicação em rádios amadores, radiodifusão (rádio e televisão), telefonia móvel.

Nesta também estão incluídas as ondas do tipo VHF e UHF.

Um dos vários tipos de onda, as ondas hertzianas são popularmente conhecidas como ondas de rádio-frequência ou simplesmente ondas de rádio. Usadas, principalmente, em difusão de rádio, elas estão também presentes na difusão de televisão, em sistemas de comunicação terrestre ou via satélite, radionavegação, radiolocalização e diatermia

Cabos

Cabo Coaxial


Cabo coaxial (dois condutores com o mesmo eixo central) tem uma malha de fios metálicos envolvendo um fio central com um isolamento plástico entre eles e um revestimento plástico no lado externo. Esta mistura de camadas e a malha metálica tornam-no um cabo resistente a interferências externas (blindado), sendo portanto um tipo de cabo bastante robusto. É, assim, mais resistente a interferências e atenuações do que o cabo de par trançado. O cabo coaxial pode ser fino

- aproximadamente 0,5 (cm) de diâmetro

- denominado 10Base2 ou Thinnet;

ou grosso

- aproximadamente 1 (cm) de diâmetro - denominado 10Base5 (RG-213) ou Ethernet Standard - utilizado nas redes de barramento Thick Ethernet.

A distância máxima entre estações de trabalho, utilizando o cabo fino, é de 185 metros.










Cabo Coaxial Fino

O cabo coaxial fino, também conhecido como cabo coaxial banda base ou 10Base2, é utilizado para transmissão digital e possui impedância característica geralmente de Zo=50 ohms. É o meio mais largamente empregado em redes locais.
As principais características de cabos coaxiais do tipo banda base, de impedância característica de Zo=50 ohms, utilizados em redes locais são :


1. distância máxima : 185 metros;
2. transmissão em banda base, código Manchester, em modo half-duplex;
3. taxas de 10 a 50 Mbps;
4. topologia mais usual : barra;
5. tempo de trânsito : 4 a 8 ns/m.


O cabo coaxial fino é mais maleável e, portanto, mais fácil de instalar. Em comparação com o cabo coaxial grosso, na transmissão em banda base, o cabo de 50 ohms sofre menos reflexões devido as capacitâncias introduzidas na ligação das estações ao cabo, além de possuir uma maior imunidade a ruídos electromagnéticos de baixa frequência.
Apesar do cabo coaxial banda base ter uma imunidade a ruídos melhor do que o par trançado, a transmissão em banda larga fornece uma imunidade a ruído melhor do que em banda base.











Cabo Coaxial Grosso


O cabo coaxial grosso, também conhecido como cabo coaxial de banda larga ou 10Base5, é utilizado para transmissão analógica. O cabo coaxial grosso, possui uma blindagem geralmente de cor amarela. Seu diâmetro externo é de aproximadamente 0,4 polegadas ou 9,8 mm.
Em redes locais, o cabo é utilizado fazendo uma divisão da banda em dois canais ou caminhos :



1. caminho de transmissão ( Inbound);
2. caminho de recepção (Outbound).
As principais características de redes locais com cabo coaxial de banda larga são as seguintes :
1. aplicação em redes locais com integração de serviços de dados, voz e imagens;
2. redes locais de automação de escritórios com integração de serviços.





Uma diferença fundamental entre os cabos coaxiais de banda base e banda larga é que sistemas em banda larga necessitam de amplificadores analógicos para amplificar periodicamente o sinal. Esses amplificadores só transmitem o sinal em um sentido; assim, um computador enviando um pacote não será capaz de alcançar os computadores a montante dele, se houver um amplificador entre eles. Para contornar este problema, foram desenvolvidos dois tipos de sistemas em banda larga : com cabo duplo e com cabo único.


Sistemas com cabo duplo possuem dois cabos idênticos dispostos em paralelo. Todos os computadores transmitem no cabo 1 e recebem no cabo 2.
Sistemas com cabo único é alocado bandas diferentes de frequência para comunicação, entrando e saindo por um único cabo


UTP (Categorias)

Categoria 1: Cabo telefónico tradicional (transferência de vozes, mas não de dados)
•Categoria 2: Transmissão dos dados a 4 Mbit/s máximo (ISDN). Este tipo de cabo é composto por 4 pares entrançados
•Categoria 3: 10 Mbit/s máximo. Este tipo de cabo é composto por 4 pares entrançados e 3 torções por pé
•Categoria 4: 16 Mbit/s máximo. Este tipo de cabo é composto por 4 pares entrançados de cobre
•Categoria 5: 100 Mbit/s máximo. Este tipo de cabo é composto por 4 pares entrançados de cobre
•Categoria 5e: 1000 Mbit/s máximo. Este tipo de cabo é composto por 4 pares entrançados de cobre

Fibra Optica (Vantagens)

mais baratas
mais finas
mais capacidade de transmissão
menor degradacao do sinal
leves

Para o 568-B, ele é mais utilizado no uso de cabos crossover;

3=branco com laranja
6=laranja
1=branco com verde
4=azul
5=branco azul
2=verde
7=branco com marrom
8=marrom

Para o 568-A, neste caso seria um exemplo de cabo normal onde às duas pontas possuem o mesmo padrão de cores salientando que também pode ser usado o outro padrão na construção de cabos comuns;

1=branco com verde
2=verde
3=branco com laranja
4=azul
5=branco azul
6=laranja
7=branco com marrom
8=marrom



segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Como elaborar um relatorio

Relatório

É um documento descritivo mas, ao contrário da acta, contém uma apresentação pessoal do redactor, ou seja, na conclusão.
O relatório é um documento da mais alta importância numa organização, pois, com base nos seus pareceres, podem ser tomadas decisões.
Sendo um documento importante, é natural que a sua elaboração siga um percurso bem definido.

Etapas que a elaboração de um relatório deve seguir


• Compilação de toda a informação disponível sobre o assunto que o relatório irá versar. Nos casos mais complexos, sugere-se a organização de um dossier com toda a documentação possível.
• Nesta fase, o redactor terá de ter tomado conhecimento sobre o tema:
o Leitura e análise dos documentos, procurando anotar as principais ideias e procurar um elemento de ligação entre as ideias dos documentos coligidos;
o Identificação do elemento de ligação;
o Reflexão crítica sobre o tema;
o Tomada de posição sobre o tema.

Uma vez completado o percurso acima descrito, deveremos ter os elementos necessários para redigir o relatório.
Estrutura que um relatório deve seguir:
• Introdução
o É a apresentação do tema ou problema sobre o qual vai ser elaborado o relatório.
• Desenvolvimento
o É a exposição dos argumentos utilizados que permitem fazer a síntese e elaborar a conclusão.
-As ideias contidas nos diferentes parágrafos deverão estar bem articuladas entre si, tornando quase óbvia a conclusão a tirar adiante.
-Assim, as diferentes partes que antecedem a conclusão deverão conter os elementos suficientes que permitem ao destinatário entender a lógica da conclusão a tirar.
• Conclusão
o É a apresentação de uma ideia que não é só um resumo, mas que envolve um trabalho de apreciação/avaliação/crítica/construção (tese) por parte do redactor.










Etapas e preceitos para a elaboração de um relatório

• Recolha de informação;
• Organização das informações;
• Análise das informações com resumo dos elementos recolhidos;
• Síntese (ideia-chave contida nos documentos analisados);
• Conclusão (ideia-chave recriada pelo autor do relatório = Tese);

Apresentação

A apresentação do relatório é muito importante, pois o seu aspecto poderá motivar mais o destinatário e facilitar-lhe a tarefa de análise.
Esta obedece, portanto, a determinados preceitos convencionados.
Atentemos nalguns deles:
• Os relatórios têm dimensões variáveis, podendo ter apenas uma página ou serem mais extensos.


Neste ultimo caso, o relatório deverá ter uma “página de rosto” (que em linguagem corrente se designa por “capa” do relatório). Na página de rosto deverá constar a organização que “encomenda” o relatório, o seu autor e o seu destinatário. Normalmente, também se deverá incluir o tema do relatório e a data da sua elaboração.


Convém referir que, embora estes elementos sejam os que, em regra, se exigem, eles não dispensam que no final do relatório sejam incluídas a data e a assinatura do seu autor;
• Os relatórios podem conter documentos anexos que deverão ser identificados ao longo do texto e apensos no final do mesmo;
• Os relatórios extensos deverão ter um entrelinhamento de 1,5 espaços sob pena de se tornarem demasiado compactos e difíceis de ler;
• Os relatórios pequenos podem ser processados com 2 espaços de entrelinhamento;
• Os relatórios devem ser feitos em papel de uma certa consistência, de modo a evidenciar a importância do seu conteúdo. Para tal, não deve ser utilizado papel de gramagem inferior a 80 mg;
• Procure tornar o texto atractivo usando corpos de letra diferentes para os títulos e subtítulos, respeitando, naturalmente, a sua hierarquia;
• Use negros para evidenciar aspectos relevantes no relatório;
• Respeite os preceitos quanto a margens e outros procedimentos normalizados.